quinta-feira, 21 de abril de 2011

Pergunta

De quem foi a idéia/intenção de que persistir na lembrança suprime nossas forças?

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Falta

De todas as ausências que sinto,
machuca a falta do que podia ser,
da possibilidade que eu desminto,
da lógica cruel que me afasta de você.

É isso.


terça-feira, 19 de abril de 2011

Covardia

É, faz algumas horas que te vi...

Você é linda, gentil, inteligente, culta e tudo que eu dissesse aqui seria um enorme clichê. Eu gosto de você. Você soube disso hoje. Mais um desatino desta vida ingrata.

Mas ando deprimido, impotente, solitário. Vivo diante de meus medos, anseios e meias verdades. Viver é uma forma de dizer que respiro enquanto aguardo minhas funções neurológicas se degenerarem. Tenho dor e te amo. Não escolhi isso, só sinto... Não sei fazer isso e você não merece isso.

Sou covarde. Eu sei. Sou esquisito, histriônico, trágico, chato.

Já sei lidar com a rejeição desde cedo. Vou sofrer só mais uma vez.

sábado, 4 de julho de 2009

Sentir

Sentir é algo quase utópico
é lúdico, terno, poético
estupendo, apoteótico;
mas quase bizarro, patético...

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Inspiração e drama

imagem daqui

Inspiro intenções
suspiro tentado...
À plenos pulmões,
estou derribado...

Cnsumistes minha mente
já não possuo estrutura
és dádiva e presente,
resposta, alento, cura.

Tome conta de mim,
cuide-me com esmero,
regenera-me assim,
dá tempo, eu espero!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Espetáculo


Esta foto foi tirada por mim no Teatro Adamastor em Guarulhos-SP, num evento que reuniu a produção artíticda dos Pontos de Cultura da cidade. Levei a câmera, e a esmo fotografei o anfiteatro em questão. E para minha grata surpresa, fui presenteado com esta imagem, que se vocês olharem bem, parece ter "saído" da luz do holofote, algumas claves de sol! Impressionante!

Retomada...

Já é 2009, ano novo, planos, ambições, desejos, tanta coisa...

Andei por um longo inverno hibernando de minhas atividades na blogosfera. Não sei se foi desânimo ou meus afazeres acadêmicos que ultrapassaram um TCC que consumiu meu tempo livre em pesquisa, escrita, leituras, revisões, discussão e confabulações comigo mesmo; um relatório de estágio refente ao assistir aulas; e tantas cositas mais. 

Mas decidi retomar para escrever o que sinto, descrever o que me cerca e agoniza, refletir sobre a vida ou simplesmente compartilhar palavras, imagens, sons e o que mais os sentidos possam captar...

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Para gostar de alguém...


imagem do Flickr
Quando a gente gosta de alguém
quer adrenalina, quer afeto,
quer o aqui, o agora, o além
dispensa o longe, quer o perto...

Sente a distância, mede a dor
sorri obviedades, fica triste,
raciocina meandros do amor,
sonha com versos e não resiste...

sábado, 21 de junho de 2008

Pincel óptico



Uma fotografia, um movimento...

Lucidez?


imagem de António Manuel Pinto da Silva

Falo a língua dos loucos porque não entendo a desumana razão dos lúcidos.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Recrutando...


charge aqui

O Angeli é genial e ponto.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Luminosidade IV



Guitarra e luz...

Luminosidade III



Luz por entre folhas...

sábado, 14 de junho de 2008

Unidos...


ela

Este post veio um pouco atrasado, mas já estava escrito na minha cabeça desde quarta-feira.

Sempre passei o Dia dos Namorados relativamente abatido e melancólico. Não sei dizer exatamente o porquê, mas algo como uma angústia inexplicável me tomava e não sabia exatamente o que era.

Mas esta quinta-feira foi diferente, pois apesar de passar o dia solitário, e em meio à resoluções de estágio, stress e expectativa para a prova logo à noite, passei o dia incrivelmente bem. Fui acometido de um alegria tamanha como nunca dantes senti. Era uma sensação intensa, forte, regozijante, estimuladora e esperançosa.

Já tive muitos problemas com relacionamentos, mas o que sinto agora é um bem-estar indescritível, talvez porque a amo, mesmo!

Não estou junto a ela, mas estamos junto em simbiose aural, somos parte do outro, sentimos o que o outro sente, pensamos juntos, cuido dela em meus pensamentos, alento por ela meus sonhos, quero ela pra mim...

Será que a terei?

Luminosidade II



Este é um outro exemplo de minhas brincadeiras com a fotografia. Basicamente tirei foto de um copo de vidro azul com água, e depois vi que o efeito do flash me pareceu interessante.

P.S.: A data está incorreta...

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Luminosidade



Estava eu tirando fotos à noite, procurando à esmo por um close da maravilhosa lua de então e eis que quando vejo no visor esta imagem e fiquei deveras entusiasmado.

Sei que foi a trepidação rempetina, por exemplo, da câmera que causou este efeito. Contudo só sei dizer que fiquei impressionado!

domingo, 8 de junho de 2008

Adoniran Barbosa e Elis Regina - Saudosa Maloca

É simplesmente para chorar!

Na voz de Elis Regina a música que possui tanto significado sócio-cultural - e extremamente crítico - dos primórdios da industrialização paulista, com seus malandros, sua pobreza e a infâmia por um "progresso" que não contempla o excluído.

Aqui Adoniran passeia com Elis pelo Bexiga, à procura das transformações do espaço urbano de São Paulo.

Genial!



Saudosa Maloca

Si o senhor não tá lembrado
Dá licença de contá
Que aqui onde agora está
Esse edifício arto
Era uma casa véia
Um palacete assobradado
Foi aqui seu moço
Que eu, Mato Grosso e o Joca
Construimos nossa maloca
Mais, um dia
nois nem pode se alembrá
Veio os home cas ferramentas
O dono mandô derrubá
Peguemos tudo as nossas coisa
E fumos pro meio da rua
Preciá a demolição
Que tristeza que nóis sentia
Cada táuba que caía
Duia no coração
Mato Grosso quis gritá
Mas em cima eu falei:
Os homi tá cá razão
Nós arranja outro lugá
Só se conformemos quando o Joca falou:
"Deus dá o frio conforme o cobertô"
E hoje nóis pega a páia nas grama do jardim
E prá esquecê nóis cantemos assim:
Saudosa maloca, maloca querida,
Que dim donde nóis passemos dias feliz de nossa vida


Acho que foi mais ou menos isso o que Adoniran quis dizer:


imagem de Anabela Oliveira

sábado, 7 de junho de 2008

Ao luar


imagem da Patrícia

Ao luar

de Augusto dos Anjos

Quando, à noite, o Infinito se levanta
A luz do luar, pelos caminhos quedos
Minha tactil intensidade é tanta
Que eu sinto a alma do Cosmos nos meus dedos!

Quebro a custódia dos sentidos tredos
E a minha mão, dona, por fim, de quanta
Grandeza o Orbe estrangula em seus segredos,
Todas as coisas íntimas suplanta!

Penetro, agarro, ausculto, apreendo, invado,
Nos paroxismos da hiperestesia,
O Infinitésimo e o Indeterminado...

Transponho ousadamente o átomo rude
E, transmudado em rutilância fria,
Encho o Espaço com a minha plenitude!

Introspecção

introspecção

• substantivo feminino
1. reflexão que a pessoa faz sobre o que ocorre no seu íntimo, sobre suas experiências etc.
2. (1926)Rubrica: psicologia.
observação e descrição do conteúdo (pensamentos, sentimentos) da própria mente.
Do Houaiss

hoje:



amanhã:


imagens provenientes daqui

quinta-feira, 5 de junho de 2008

O quarto poder


imagem de jose ferreira

A ambigüidade faz o mundo...

O firmamento




Tristeza no céu

No céu também há uma hora melancólica.
Hora difícil, em que a dúvida penetra as almas.
Porque fiz o mundo? Deus se pergunta
e se responde: Não sei.

Os anjos olham-no com reprovação,
e plumas caem. Todas as hipóteses: a graça, a eternidade, o amor
caem, são plumas.

Outra pluma, o céu se desfaz.
Tão manso, nenhum fragor denuncia
o momento entre tudo e nada,
ou seja, a tristeza de Deus.

Carlos Drummond de Andrade

Esta imagem espetacular da Patrícia, me fez pensar em tanta coisa...

Escolhi este poema porque retrata justamente o inverso do que sinto ao lado dela.

Obrigado querida por me fazer tão feliz, tão exultante como nunca dantes, pois com você em minha companhia (virtual até) o mundo gira devagar mas ao mesmo tempo fica tão eufórico, efusivo, jubilante, festivo...

:*)

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Jamiroquai

James Brown

Duke Ellington e Ella Fitzgerald



Tudo sobre este gênio e diva do jazz aqui.

Espectadores


imagem de Henrique Alfonso Triviño

Somos espectadores de nós mesmos.